por Claudin » Seg Jul 09, 2012 19:46
Determine a equação cartesiana do plano

Não sei como transformar para forma cartesiana, seria uma passagem de paramétricas para equação cartesiana?
"O que sabemos é uma gota, o que não sabemos é um oceano." - Isaac Newton
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Claudin
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por DanielFerreira » Sáb Jul 14, 2012 00:32
Olá Claudin,
boa noite!
Inicialmente, devemos encontrar um vetor

perpendicular ao plano;
Consideremos suas coordenadas...

;
Com isso:


Teremos:

e

Considerando

,

Sabendo que a equação cartesiana é dada por

, então,

é obtido substituindo o ponto do plano

na equação, portanto,...




Daí,

Espero ter ajudado!
Daniel F.
"Sabedoria é saber o que fazer;
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por MarceloFantini » Sáb Jul 14, 2012 01:13
É interessante notar outra forma de resolver este problema, tomando o produto vetorial dos vetores diretores do plano para encontrar o vetor normal:

,
de onde

e como o ponto

pertence ao plano, temos

,
portanto

, ou multiplicando por menos um para trocar o sinal,

.
Note que o vetor normal encontrado pelo produto vetorial foi um múltiplo do vetor encontrado pelo Danjr, como deveria ser.
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por Russman » Sáb Jul 14, 2012 02:29
Só para completar a excelente abordagem do Moderador ao problema, eu gostaria de expor a solução do problema de forma a expressar o plano como solução uma equação vetorial!
Veja que, se

é o raio-vetor do espaço

, então, se

,

e

são vetores constantes, a equação vetorial do plano é dada por

,
onde

e

são parâmetros.
Concordando que um vetor

, de forma que

,
isto é, seja obtido da subtração de dois raio-vetores quaisquer dessa superfície seja paralelo/pertencente ao plano, então, com isso, podemos provar que os vetores

e

são a base de qualquer outro vetor pertencente a esse plano! Veja,

.
Vemos que o vetor

é combinação linear dos vetores acima. Logo estes são base para o espaço entendido pelo plano e , portanto, seus chamados vetores diretores!
Assim, um vetor

que seja normal ao plano é obtido tomando

,
isto é, tomando o produto vetorial dos vetores diretores!
Ainda, você pode provar esse fato, como exercício, tomando 3 vetores

e obtendo o vetor normal

da seguinte forma

.
Desenvolvendo este produto você chegará a mesma conclusão.
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por Claudin » Seg Jul 16, 2012 03:20
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por DanielFerreira » Seg Jul 16, 2012 20:55
Vlw.
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por Claudin » Seg Jul 16, 2012 22:48
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Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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