por theSinister » Qua Nov 14, 2012 20:26
Eu sei que Ln é usado para representar o lagaritimo neperiano, e o "e" é usado para função exponencial na base de euler. Porem qual a diferença dos dois? Me ajudem com exemplos por favor. Obrigado
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por young_jedi » Qua Nov 14, 2012 21:24
nos temos que
se

então

e nos temos que
se

então

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por MarceloFantini » Qua Nov 14, 2012 22:25
Eles são suas respectivas funções inversas também. Temos que

e

.
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por Jhenrique » Qui Nov 15, 2012 04:38
Haaa... como eu amo esse tipo de pergunta!
O esquema é o seguinte...
Trace um paralelo com o que vc já conhece, então...

tem como oposto


tem como inverso


tem como inverso

Conseque observar a simetria matemática?
A função exponencial e a logaritmica é muito semelhante ao último caso, a diferença é que a constante

será a base e a variável

passa ser o expoente, então...

tem como inverso

Mas vc pode argumentar: "A inversa que vc definiu não vale! Pois vc não isolou o y! Eu sei quanto vale

e sei também quanto vale

, mas a minha incógnita é o

!"
Daí eu te respondo - vdd! Mas o que é o y?
E você diz - Ahh, y é o expoente que na base k resulta no valor x.
- Certo! Agora troque o termo "expoente" pelo termo logaritmo" e ficará: "y é o log que na base k dá o valor x". Em linguagem matemática: "

".
Isso é um silogismo, não é mesmo? Você observou que a questão não foi resolvida? É a mesma coisa de dizer que 5+3 é ,pela propriedade comutativa da adição, a mesma coisa que 3+5.... iahesiaheihiehaihe
E daí vc apela a uma calculadora pra achar o log...
Ok! Essa é a interpretação algébrica, simplesmente dizer que uma coisa é a inversa da outra não basta. Vamo usar a lingua portuguêsa pra entender a matemática, vamos interpretá-la!
Então suponha que

seja algum tipo de grandeza... caso vc deseje ampliá-la, o que vc faz? Uma solução é multiplicar

por um coeficiente

, se

, então vc terá três vezes o valor orignal da grandeza (

), outra solução é fazer

, isso é o que chamamos de crescimento ou decrescimento exponencial, pois se

, então o valor dessa grandeza não será somado com outro valor igual ao dela, será multiplicado por outro valor igual ao dela

!
Basicamente, a função log serve para vc encontrar um expoente, quanto que a exp serve para te dar o resultado de uma constante elevada a um expoente.
Por exemplo:

é igual a

. Já quando ver um

, pense assim: quantas vezes o valor 10 precisa ser multiplicado por ele mesmo para dar o resultado 1000!?
Agora, a constante

! A maioria diz que ela é importante mas não sabem explicar o porque... a melhor explicação que dão é que a taxa de variação de

é

, como se isso dissesse tudo!
Acontece que uma função exponencial é definida basicamente assim:

, mas quando vc define

passa ter a vantagem de poder enchegar a tx de variação da sua função, que será

a tx de variação é

.
*Tudo o que eu falei sobre tx de variação é com relação ao cálculo newtoniano.

também estabelece algumas relações bem interessantes entre a derivada tradicional e a derivada geométrica, recomendo vc pesquisar por Multiplicative Calculus.
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por theSinister » Qui Nov 15, 2012 19:27
muito obrigado pelas respostas pessoal!!
Jhenrique
Eu entendi tudo cara, porem só não entendi porque que a derivada de

é igual ao proprio

? Se considerarmos o termo " a " da função exponencial sendo igual a

então porque que o termo "a" sobe para o expoente e multiplica o "x" igual vc colocou?
vc colocou da seguinte maneira

porem, nós haviamos considerado que o "a " seria igual a "e" , pq que o "a" subiu para o expoente?
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por MarceloFantini » Qui Nov 15, 2012 21:09
Ele não "subiu". O Henrique apenas usou como uma constante multiplicando a variável. Trocando apenas a letra, é o mesmo que

.
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por Jhenrique » Qui Nov 15, 2012 23:15
Isso, é como o Marcelo disse... eu não subi a base

para o expoente, eu defini

como sendo o expoente.
Outra coisa importante que eu esqueci de comentar é o seguinte... se definirmos uma função tipo

, como

, com

, então vc está diante duma P.G. de razão igual a

. Bem... acho que isso é o meu supra sumo sobre o assunto!
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Piadas
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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