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Álgebra: Teoria dos conjuntos2

Álgebra: Teoria dos conjuntos2

Mensagempor Caeros » Sáb Mar 05, 2011 20:06

Seja W = {1,2,3,4}. Considere as seguintes relações em W:
R1 = {(1,1), (1,2)}, R4 = {(1,1), (2,2), (3,3)},
R2 = {(1,1), (2,3), (4,1)}, R5 = W x W
R3 = {(1,3), (2,4)}
Diga se cada uma das relações é ou não: (1) simétrica, (2) anti-simétrica, (3) transitiva, (4) reflexiva.
(1) Em R1, (1,2) ? R1, mas (2,1) \not\ina R1, não é simétrica;
Em R2, (2,3) ? R2, mas (3,2) \not\in a R2, não é simétrica, mesmo para (4,1);
Em R3, (1,3) ? R3, mas (3,1) \not\in a R3, não é simétrica, mesmo para (2,4);
Em R4, (1,1) ? R4, não necessariamente elementos distintos, é simétrica a relação;
Em R5, há todas as possibilidades de relações possíveis e também simétrica.
(2) Segundo o autor da questão apenas R5 não é anti-simétrica, mas se o conjunto é simétrico isso não é pré-requisito para ser anti-simétrico?Porque não?
(3) O autor da questão afirma ser todas transitivas, por quê? Exemplo em R2, se (1,1) ? R2 e (4,1) ? R2 mas (1,4) \not\in a R2. E porque R3 seria transitiva?
(4) Somente R5 é reflexiva, pois a definição deixa claro que cada elemento de W deve ser considerado.
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Re: Álgebra: Teoria dos conjuntos2

Mensagempor LuizAquino » Dom Mar 06, 2011 10:22

Caeros escreveu:Diga se cada uma das relações é ou não: (1) simétrica, (2) anti-simétrica, (3) transitiva, (4) reflexiva.

Veja essas definições em:
Relação binária
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7 ... n%C3%A1ria

R5 não é anti-simétrica, pois, por exemplo, temos que:
(1,\,2)\in \textrm{R5}
(2,\,1)\in \textrm{R5}
Entretanto, 1 \neq 2.
Além disso, note que as propriedades de simetria e anti-simetria não são mutuamente excludentes. Isto é, uma relação pode ser ao mesmo tempo simétrica e anti-simétrica. A relação R4 é um exemplo disso.

R2 é transitiva, pois para quaisquer (a,\,b)\in \textrm{R2} e (b,\,c)\in \textrm{R2}, temos que (a,\,c)\in \textrm{R2} . Por exemplo, (4,\,1)\in \textrm{R2}, (1,\,1)\in \textrm{R2} e obviamente (4,\,1)\in \textrm{R2}.
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}