por Erickvilela » Sex Fev 22, 2013 21:58
entao, estou tentando fazer uma questão do livro de guidorizzi de calculo I, entretanto não estou conseguindo
gostaria de pedir ajuda.
a questão é : Prove que a equação x^3 _ 3x^2 + 6 = 0 admite uma unica raíz real. Determine um intervalo de amplitude 1 que contenha tal raiz.
como faço ?
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por e8group » Sex Fev 22, 2013 23:15
Boa noite ,já tentou analisar os intervalos de crescimento e de decrescimento de

através de

?
Após isto conclua então que pelo TVI existe um

em
![[-2,-1] [-2,-1]](/latexrender/pictures/9b03926afdfad73896be89ba37623f7d.png)
tal que
![f(c) = 0 \in [f(2),f(-1)]\subset D_f =\mathbb{R} f(c) = 0 \in [f(2),f(-1)]\subset D_f =\mathbb{R}](/latexrender/pictures/20e5665db757f8cbf7aa9790a0b08356.png)
(OBS.: f é contínua )
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por Erickvilela » Sex Fev 22, 2013 23:25
mas tipo, quando eu calculo f ' , vou ter:
3x^2 - 6x = 0, então x=2 e x=0, logo, os intervalos de crescimento e decrescimento vão ser:
cresce em ]-? , 0] e [2, +?[ ; e decresce em [0,2], mas como encontro o intervalo das raízes ?
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por e8group » Sáb Fev 23, 2013 13:35
Considerando
Temos

é estritamente crescente em
![I_1 = ]-\infty ,0] I_1 = ]-\infty ,0]](/latexrender/pictures/d8ce6acc624a27ef7489e70f5d73ef8c.png)
e

e decrescente
![I_ 3 = [0,2] I_ 3 = [0,2]](/latexrender/pictures/6404bf1ec78b8dcfd6431df56759dd09.png)
.
Vamos verificar em cada intervalo

se há pelo menos um

em algum deles tal que

.
(1)
Como

, o termo dominante, possui grau impar ,
e
como
Assim ,existem

tais que

e

.Como

é contínua (Porque ? ) ,pelo TVI existe
![c \in [a,b] \subset I_1 c \in [a,b] \subset I_1](/latexrender/pictures/39388d28b38e710f4837403df0a7620a.png)
tal que
![f(c) = 0 \in [f(a),f(b)] f(c) = 0 \in [f(a),f(b)]](/latexrender/pictures/bf5bc82f80c34ebc04ba55cc717d6e57.png)
.
(2)
Como

e

(Porque ?),concluímos que pelo TVI não existe

em

tal que

.
(3)
Segue de imediato de (1) e (2) que

e

são ambos postivos ,sendo assim,
![0\notin [f(2),f(0)] 0\notin [f(2),f(0)]](/latexrender/pictures/e5d696bb5b221fdcd8d083947e8fa716.png)
, ou seja , não existe

em
![[0,
2] [0,
2]](/latexrender/pictures/5972b6c9e097c358fbe29f611f3dfd56.png)
tal que

.
Conclusão :

admite uma única raiz real ,pois, como já mencionado acima

é estritamente crescente em

.
Para determinarmos o intervalo de amplitude 1 que contenha

,
veja que

e

;assim
![\exists c \in [-2,-1] : f(c) = 0 \exists c \in [-2,-1] : f(c) = 0](/latexrender/pictures/1d757c5f4778d0217d58b052ec8df660.png)
.
Espero que ajude .
Editado erro de digitação .
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Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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