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Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Mensagempor Manoella » Sáb Jan 22, 2011 14:16

vejo q com as discussões feitas aki...O conteudo flui...
Agora para concluir meu raciocinio sobre o q é transformação linear injetora e sobrejetora, alguém poderia mim ajudar a entender pode existir uma transformação linear injetora T : {R}^{3}\rightarrow{R}^{2}? existe sim...Mas pq??? Mim ajude a explicar com calculos?
Sei tb q não é possivel uma transformação sobrejetora T: {R}^{2}\rightarrow{R}^{3}. Mim ajude a fazer os calculos do Pq, disso?

Por favor ficarei grata pela sua ajuda!
Manoella
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Re: Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Mensagempor Elcioschin » Sáb Jan 22, 2011 19:13

Manoela

Primeiro vou te ajudar com o português:

1) ..... alguém poderia me ajudar a entender ....

2) .... Mas pq??? Me ajude a fazer os cálculos .....
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Re: Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Mensagempor Manoella » Dom Jan 23, 2011 22:28

Não pedi ajuda de Portugues
Elcioschin escreveu:Manoela

Primeiro vou te ajudar com o português:

1) ..... alguém poderia me ajudar a entender ....

2) .... Mas pq??? Me ajude a fazer os cálculos .....



Ola querido amigo, apesar de não pedi ajuda de portugues.Obrigada foi relapso meu ao digitar.Mas voce fazendo isso ninguém responde minha duvida.Quem muito não ajuda não atrapalha por favor!!!

Aiinda continuo preciso de ajuda de pessoas comprometidas em ajudar!
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Re: Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Mensagempor Manoella » Dom Jan 23, 2011 22:30

Manoella escreveu:vejo q com as discussões feitas aki...O conteudo flui...
Agora para concluir meu raciocinio sobre o q é transformação linear injetora e sobrejetora, alguém poderia me ajudar a entender pode existir uma transformação linear injetora T : {R}^{3}\rightarrow{R}^{2}? existe sim...Mas pq??? Me ajude a explicar com calculos?
Sei tb q não é possivel uma transformação sobrejetora T: {R}^{2}\rightarrow{R}^{3}. Me ajude a fazer os calculos do Pq, disso?

Por favor ficarei grata pela sua ajuda!
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Re: Transformações lineares injetoras e sobrejetora!

Mensagempor LuizAquino » Seg Jan 24, 2011 10:07

Olá Manoella,

Primeiro, não é porque você estuda Matemática que pode descuidar-se do Português. Portanto, veja as correções do colega como uma crítica construtiva e evite escrever errado, seja lá onde for.

Agora, vejamos a sua dúvida.

Vamos começar com noções intuitivas e não muito formais. Vamos pensar em funções de um modo geral (lembre-se que uma transformação linear é uma função, mas que tem duas propriedades particulares: preserva a soma; preserva o produto por escalar).

Considere dois conjuntos, A e B, de modo que A tem 3 elementos e B tem 2 elementos.

É possível criar uma função de A para B que seja injetora? Bem, sabemos que uma função é injetora quando para quaisquer dois elementos diferentes do domínio tivermos imagens diferentes, isto é, a associação entre domínio e imagem é de 1 para 1. Perceba que não é possível fazer isso nesse caso, pois no conjunto A sempre sobraria um elemento, o que não pode ocorrer já que A deveria ser o domínio da função. Veja o diagrama abaixo.
Diagrama1.png
Não pode haver função injetora de A para B.
Diagrama1.png (19.96 KiB) Exibido 8197 vezes


Por outro lado, é possível criar uma função de B para A que seja sobrejetora? Bem, sabemos que uma função é sobrejetora quando o contra-domínio é igual a imagem, isto é, todo elemento do contra-domínio está associado a algum elemento do domínio. Perceba que não é possível fazer isso nesse caso, pois no conjunto B haveria um elemento associado a mais de um elemento do conjunto A, o que não pode ocorrer já que B deveria ser o domínio da função. Veja o diagrama abaixo.
Diagrama2.png
Não pode haver função sobrejetora de B para A.
Diagrama2.png (21.34 KiB) Exibido 8197 vezes


Dito isso, vamos analisar as transformações lineares de \mathbb{R}^m em \mathbb{R}^n. Nos exemplos anteriores, os conjuntos A e B eram finitos, entretanto agora estamos tratando com dois conjuntos infinitos. Porém, se m>n, os conjuntos \mathbb{R}^m e \mathbb{R}^n possuem dimensões distintas e haverá "mais elementos" em \mathbb{R}^m do que em \mathbb{R}^n (apesar dos dois conjuntos serem infinitos). Utilizando as noções vistas anteriormente, poderemos então enxergar intuitivamente a afirmação:
Se m>n, então:
(i) a transformação linear T:\mathbb{R}^m \to \mathbb{R}^n não pode ser injetora.
(ii) a transformação linear T:\mathbb{R}^n \to \mathbb{R}^m não pode ser sobrejetora.

Observação: Para entender melhor sobre essa ideia de dois conjuntos infinitos, mas que um tem "mais elementos" do que outro, você precisa estudar Teoria de Conjuntos, principalmente o conceito de cardinalidade. Apenas como outro exemplo, os conjuntos \mathbb{N}, \mathbb{Z} e \mathbb{Q} possuem a mesma cardinalidade, mas o conjunto \mathbb{R} tem uma cardinalidade maior do que qualquer um desses conjuntos. Ou seja, é correto afirmar que há mais números reais do que naturais, inteiros ou racionais, apesar de todos esses conjuntos serem infinitos.

Agora, sendo um pouco mais formal, há um teorema que é muito aplicado para discutir sobre injetividade e sobrejetividade de transformações lineares. Trata-se do Teorema da Dimensão do Núcleo e da Imagem:

Seja T:\mathbb{R}^m \to \mathbb{R}^n uma transformação linear, então é válido que:
\dim(\mathbb{R}^m) = \dim(N(T)) + \dim(Img(T)),
onde N(T) é o núcleo da transformação linear e Img(T) é a sua imagem.

Usando esse teorema, vejamos como justificar as afirmações (i) e (ii):
Se m>n, então:
(i) a transformação linear T:\mathbb{R}^m \to \mathbb{R}^n não pode ser injetora.
Se T fosse injetora, então N(T)=\{0\} e por definição \dim(N(T))=0. Usando o teorema, deveríamos ter:
\dim(\mathbb{R}^m) = \dim(Img(T)),
porém \dim(Img(T)) \leq \dim(\mathbb{R}^n), de onde teríamos:
\dim(\mathbb{R}^m) \leq \dim(\mathbb{R}^n)
Mas, isso é absurdo, já que por hipótese m>n. Portanto, T não pode ser injetora.

ii) a transformação linear T:\mathbb{R}^n \to \mathbb{R}^m não pode ser sobrejetora.
Se T fosse sobrejetora, então Img(T)=\mathbb{R}^m e portanto \dim(Img(T))=\dim(\mathbb{R}^m). Usando o teorema, deveríamos ter:
\dim(\mathbb{R}^n) = \dim(N(T)) + \dim(\mathbb{R}^m),
de onde teríamos:
\dim(N(T)) = \dim(\mathbb{R}^n) - \dim(\mathbb{R}^m) = n - m
Mas, isso é absurdo, já que por hipótese m>n e desse modo teríamos \dim(N(T))<0, o que não pode ocorrer já que não há dimensão negativa. Portanto, T não pode ser sobrejetora.

Por fim, recomendo que você estude cuidadosamente esses conceitos. Se desejar, use o livro "Introdução à Álgebra Linear" de Reginaldo J. Santos, disponível em:
http://www.mat.ufmg.br/~regi/
professoraquino.com.br | youtube.com/LCMAquino | @lcmaquino

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Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10

Veja este exercício:

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} e B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z}, então o número de elementos A \cap B é:

Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.

Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?

No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?

A resposta é 3?

Obrigado.


Assunto: método de contagem
Autor: Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42

Boa noite, sinuca.

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Se B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...

Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são: 5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).

Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?

sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x

A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima


Bom estudo, :y:


Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35

Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.

Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:

Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?

Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?