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Conceito de Transfomação Linear

Conceito de Transfomação Linear

Mensagempor Razoli » Sex Ago 28, 2015 18:28

Porque dois Espaços Vetoriais em uma transformações linear, tem que estar sobre o mesmo CORPO?
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Re: Conceito de Transfomação Linear

Mensagempor e8group » Dom Ago 30, 2015 15:38

Como você já notou ,na definição já pede que ambos sejam esp. vetoriais sobre mesmo corpo .Suponha que um conjunto X tem estrutura de espaço vetorial sobre um corpo \mathbb{K} e que um conjunto Y tem estrutura de espaço vetorial sobre um corpo \mathbb{F} . Se qualquer subconjunto de Y não tiver estrutura de espaço vetorial sobre o corpo \mathbb{K} , então qualquer aplicação T : X \longrightarrow Y não satisfaz :

\forall \alpha , \beta \in \mathbb{K} , \forall x,y \in X   (T(\alpha x + \beta y) = \alpha T(x) + \beta T(y) )    (*) .

(Pois , se T_0 : X  \longrightarrow Y , fosse uma aplicação satisfazendo tal propriedade , nesse caso o subconjunto T(X) \subset Y é um espaço vetorial sobre \mathbb{K} . (Verifique !) ) .

Além disso nota que (*) implica que \alpha T(x) \in  T(X) , \forall  \alpha \in \mathbb{K} , \forall x \in X . Ora ,nesse caso caso temos que ter uma aplicação bem definida (\alpha ,y ) \in  \mathbb{K} \times  T(X)   \mapsto  \alpha y  \in T(X) . Do contrário o segundo membro de (*) não faz sentido . Mas se Y não tiver estrutura de esp. vetorial sobre o mesmo corpo que o espaço de saida , o que garanti que pelo menos a aplicação acima pode ser bem definida ?x]

Outra pergunta que possa surgi tbm . E se , \mathbb{K}\cong \mathbb{F} ? Neste
caso há um homomorfismo \chi :  \mathbb{K} \longrightarrow \mathbb{F} .

Supondo que X tem dimensão finita , digamos n .Fixe uma base \{v_1 , \hdots\ , v_n } para X , e escolha de forma arbitrária n vetores em Y , digamos Tv_1 ,  \hdots , T v_n .

De cada vetor x \in X que se exprime unicamente como \sum_{i=1}^n \alpha^i(x) v_i     ( \alpha^i(x) \in \mathbb{K} ) ; a correspondência

x  \in X \mapsto  \sum_{i=1}^n \chi( \alpha^i(x)) Tv_i  \in Y define uma aplicação T : X \longrightarrow Y que satisfaz \forall  \zeta , \gamma \in \mathbb{K} \forall x, y \in X   :  T(\zeta x + \gamma y) = \chi(\zeta) Tx + \chi(\gamma) Ty

Em particular se \mathbb{K} for subcorpo de \mathbb{F} , basta tomar \chi como a inclusão i :   \beta \in  \mathbb{K}  \mapsto \beta \in \mathbb{F} que é claramente um homomorfismo . Nesse caso , vale \forall  \zeta , \gamma \in \mathbb{K} \forall x, y \in X   :  T(\zeta x + \gamma y) = \zeta Tx + \gamma Ty  (**) .Para evitar 'complicações' já refinamos e pedimos algo mais : Pedimos que ambos espaços vetoriais sejam sobre o mesmo corpo . Nota tbm que os exemplos mais interessantes em estudo são de espaços vetoriais sobre R ou C , principalmente os normados ...
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Re: Conceito de Transfomação Linear

Mensagempor Razoli » Dom Ago 30, 2015 20:00

Obrigado!!! Consegui entender melhor agora!!
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Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10

Veja este exercício:

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} e B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z}, então o número de elementos A \cap B é:

Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.

Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?

No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?

A resposta é 3?

Obrigado.


Assunto: método de contagem
Autor: Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42

Boa noite, sinuca.

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Se B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...

Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são: 5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).

Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?

sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x

A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima


Bom estudo, :y:


Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35

Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.

Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:

Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?

Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?