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Subespaço vetorial

Subespaço vetorial

Mensagempor drakonifor » Qui Mar 17, 2011 16:48

Boa tarde...

Tenho duvidas neste assunto que, por mais basicas que acredito serem, estão-me a fazer arrancar os olhos.

Bem, podem-me dizer se os seguintes conjuntos são subespaços vectoriais em R2??

S={(x,y)€R2: x+y diferente de 1}

S={(x,y)€R2: x+y = 0}


Espero que me possam ajudar tentar de uma vez por todas interiorizar este conteudo :)
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Re: Subespaço vetorial

Mensagempor LuizAquino » Qui Mar 17, 2011 18:23

Dizemos que S é um subespaço do espaço vetorial V (sobre um corpo F) se S estiver contido em V e forem válidas as seguintes propriedades:
(i) (Existência do elemento neutro) 0 \in S.
(ii) (Fechado em relação a soma) Se u e v estão em S, então u + v também está em S.
(iii) (Fechado em relação a multiplicação de escalar) Se u está em S e k está em F, então ku também está em S.

Exemplo: Seja o espaço vetorial V=\mathbb{R}^2 sobre o corpo \mathbb{R}. Seja o subconjunto S=\{(x,\,y) \in V \,|\, x+y\neq 1\} de V.
(i) Tomando o ponto (0, 0) (que é o elemento neutro de V), temos que 0+0\neq 1. Sendo assim, (0,\,0)\in S

(ii) Sejam u=(x_1,\, y_1) e v=(x_2,\, y_2) pertencentes a S. Fazendo a soma entre u e v, temos u+v=(x_1+x_2,\,y_1+y_2). Agora, será que (x_1+x_2)  + (y_1+y_2) \neq 1? Não necessariamente! Por exemplo, temos que u=(1,\, 2) e v=(-1,\, -1) pertencem a S, já que 1+2\neq 1 e (-1)+(-1) \neq 1. Porém, u+v=(0, 1) e portanto 0+1=1. Isso significa que u+v = (0,\,1) \not\in S.

Como a propriedade (ii) não é válida eu nem preciso testar a propriedade (iii). Já poderemos dizer que S não é subespaço de V.

Agora é sua vez! Teste as três propriedades para ver se S=\{(x,\,y) \in V \,|\, x+y = 0\} é subespaço de V.
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Re: Subespaço vetorial

Mensagempor drakonifor » Qui Mar 17, 2011 18:30

Ora então:

(I) : (0,0) tal que 0+0=0? Sim

(II) : (x1,y1) + (x2,y2) (tal que x+y= 0) = (x1+x2, y1+y2);
Como (x y) tem de ser 0 significa que o X e o Y são 0 o que faz com que (x1+x2, y1+y2) seja 0 logo tambem está provado.

(III) : Qualquer valor multiplicado por 0 dá 0 logo a(x,y) será sempre igual a 0 por isso está provado que é subespaço.

Estão correctos os meus calculos?
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Re: Subespaço vetorial

Mensagempor LuizAquino » Qui Mar 17, 2011 18:39

drakonifor escreveu:(ii) : (x1,y1) + (x2,y2) (tal que x+y= 0) = (x1+x2, y1+y2);
Como (x y) tem de ser 0 significa que o X e o Y são 0 o que faz com que (x1+x2, y1+y2) seja 0 logo tambem está provado.

Você está confundindo tudo! Se (x, y) está em S isso significa que x+y=0 e não que "x e o y são 0". Por exemplo, (1, -1) está em S, pois 1 + (-1) = 0, mas nem x e nem y são 0.

O que você tem que provar é que se (x1, y1) e (x2, y2) estão em S, então (x1+x2, y1+y2) também está em S. Ou seja, você tem que provar que (x1+x2)+(y1+y2)=0.

drakonifor escreveu:(III) : Qualquer valor multiplicado por 0 dá 0 logo a(x,y) será sempre igual a 0 por isso está provado que é subespaço.

Aqui você não justificou o que se quer! E ainda continua confundindo tudo!

O que você tem que provar é que se (x, y) está em S, então (kx, ky) também está em S. Ou seja, você tem que provar que kx+ky=0.
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}