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LOGARITMO - Questão 40 - Vestibular 2012 UFRN

LOGARITMO - Questão 40 - Vestibular 2012 UFRN

Mensagempor Anastacia Vaz » Dom Abr 07, 2013 12:03

Gostaria de ajuda para resolver a seguinte questão:

No ano de 1986, o município de João Câmara – RN foi atingido por uma sequência de tremores sísmicos, todos com magnitude maior do que ou igual a 4,0 na escala Richter. Tal escala segue a fórmula empírica, em que M é a magnitude, E é a energia liberada em KWh e E0=7x10-3KWh.
Recentemente, em março de 2011, o Japão foi atingido por uma inundação provocada por um terremoto. A magnitude desse terremoto foi de 8,9 na escala Richter. Considerando um terremoto de João Câmara com magnitude 4,0, pode-se dizer que a energia liberada no terremoto do Japão foi

A) 107,35 vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
B) cerca de duas vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
C) cerca de três vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
D) 1013,35 vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.

Resposta Gabarito: A
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Re: LOGARITMO - Questão 40 - Vestibular 2012 UFRN

Mensagempor nakagumahissao » Dom Abr 14, 2013 13:45

Por favor, utilize o editor de equações quando for postar. Aprender a utilizá-lo não vai lhe tomar mais que alguns minutos.

Ficaram faltando as equações (fórmulas) na postagem da sua questão, que deveria ter sido a seguinte:

No ano de 1986, o município de João Câmara – RN foi atingido por uma sequência de tremores sísmicos, todos com magnitude maior do que ou igual a 4,0 na escala Richter. Tal escala segue a fórmula empírica M = \frac{2}{3} \log_{10} \frac{E}{E_{0}} , em que M é a magnitude, E é a energia liberada em KWh e E0 = 7 x 10-3 KWh. Recentemente, em março de 2011, o Japão foi atingido por uma inundação provocada por um terremoto. A magnitude desse terremoto foi de 8,9 na escala Richter. Considerando um terremoto de João Câmara com magnitude 4,0, pode-se dizer que a energia liberada no terremoto do Japão foi:

a) 10^{7,35} vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
b) cerca de duas vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
c) cerca de três vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
d) 10^{13,35} vezes maior do que a do terremoto de João Câmara.
Eu faço a diferença. E você?

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Re: LOGARITMO - Questão 40 - Vestibular 2012 UFRN

Mensagempor nakagumahissao » Dom Abr 14, 2013 14:34

RESOLUÇÃO:

M = \frac{2}{3} \log_{10} \frac{E}{E_{o}}

Em João Câmara - RN, foi constatado 4,0 nesta escala. Logo:

4 = \frac{2}{3} \log_{10} \frac{E}{E_{o}}\Rightarrow 6 = \log_{10} \frac{E}{E_{o}},

Mas,

\log_{10} \frac{E}{E_{o}} = \log_{10} E - \log_{10} E_{o}.

Então:

6 = \log_{10} E - \log_{10} E_{o} = \log_{10} E - \log_{10} 7 \times 10^{-3}=

= \log_{10} E - (\log_{10} 7 + \log_{10} 10^{-3})

6 = \log_{10} E - (\log_{10} 7 -3) = \log_{10} E - \log_{10} 7 + 3 \Rightarrow

\Rightarrow 6 - 3  = \log_{10} \frac{E}{7}\Rightarrow 3 = \log_{10} \frac{E}{7} \Rightarrow 10 ^{\log_{10} \frac{E}{7}} = 10^{3} \Rightarrow

\Rightarrow \frac{E}{7} = 1000 \Rightarrow E = 7000


Façamos, de forma semelhante, para o terremoto do Japão, cuja magnitude foi de 8,9:

M = \frac{2}{3} \log_{10} \frac{E}{E_{o}}

8,9 = \frac{2}{3} \log_{10} \frac{E}{E_{o}} \Rightarrow

\Rightarrow 13,35 = \log_{10} E - \log_{10} E_{o} \Rightarrow

\Rightarrow 13,35 = \log_{10} E - \log_{10} 7 + 3 \Rightarrow

\Rightarrow 10,35 = \log_{10} \frac{E}{7} \Rightarrow

\Rightarrow 10^{\log_{10} \frac{E}{7}} = 10^{10,35}\Rightarrow

\Rightarrow \frac{E}{7} = 10^{10,35} \Rightarrow E = 7 \times 10^{10,35}

Como estamos querendo comparar as duas energias, devemos então dividir os resultados para E entre Japão e de João Câmara - RN para termos a proporção. Então:

\frac{E_{J}}{E_{RN}} = \frac{7 \times 10^{10,35}}{7000} = 0,001 \times 10^{10,35} =

= 10^{-3} \times 10^{10,35} = 10^{-3 + 10,35} = 10^{7,35}


Logo:

O terremoto do Japão foi 10^7,35 vezes maior que o de João Câmara e a resposta correta é (a).
Eu faço a diferença. E você?

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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}