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PIF - Principio da Indução Finita

PIF - Principio da Indução Finita

Mensagempor ederj » Seg Jun 28, 2010 13:35

Pessoal,

Estou necessitando de uma ajuda sobre PIF. Infelizmente, não consegui sair da inércia.
Como resolver utilizando lógica formal?


[VEJAM:]

"Um samba antigo e muito conhecido chamado "EU BEBO SIM", traz o seguinte argumento num de seus versos: "Tem gente que já está com o pé na cova, não bebeu, e isto prova que a bebida não faz mal...". Do ponto de vista da lógica formal este argumento está correto? Justifique a sua resposta."
ederj
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Re: PIF - Principio da Indução Finita

Mensagempor Tom » Sex Jul 02, 2010 01:22

Provavelmente sem querer, a letra do samba fez menção a um dos grandes erros cometidos durante a resolução de alguns problemas matemáticos sobre demonstrações e provas : A Indução Vulgar


Entende-se por indução vulgar o nome dado a uma conjectura em que toma-se uma tése como verdade simplesmente a partir de alguns casos particulares. Por exemplo:


Viajei para Sao Paulo e choveu na segunda-feira.
Na terça, também choveu em São Paulo.
Na quarta, também choveu em São Paulo.

A partir desses casos particulares, concluo que TODO DIA CHOVE EM SÃO PAULO!!!

É evidente que a conlusão tomada é incoerente, não só do ponto de vista climático, mas do ponto de vista lógico, uma vez que, a ocorrência isolada do fenômeno não implica generalização do mesmo; isto é, chover em dias isolados não é certeza de chover em todos os dias.

Na matemática, a indução vulgar é uma grande armadilha e já pegou muitos matemáticos. Fermat, por exemplo, pego na indução vulgar , acreditou ter achado a fórmula para os números primos simplesmente porque a fórmula "batia" para alguns primos. Mais tarde, Euler achou um contra-exemplo e derrubou a fórmula milagrosa.


Na letra do samba, o autor usa um fato particular de que tem gente morta mas que não bebeu, logo as pessoas morrem independente da bebida, de onde conclui-se que a bebida não gera morte. Do ponto de vista lógico, basta acharmos um contra-exemplo, isto é, uma pessoa que morreu vítima da bebida, e assim a tese estará batida.


Em demonstrações, o viável é usaro o Princípio da Indução Finita, que garante a validade de conjecturas.


Espero ter ajudado um pouco ;)
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Re: PIF - Principio da Indução Finita

Mensagempor ederj » Sex Jul 02, 2010 11:02

Valeu Tom!
Muito Obrigado.
ederj
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Re: PIF - Principio da Indução Finita

Mensagempor Tom » Sex Jul 02, 2010 20:01

ederj escreveu:Valeu Tom!
Muito Obrigado.



Tranquilo, Ederj. ;)
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}